Desigualdade social é tema no ‘Bom de Nota, Bom de Dança’

Os alunos do “Bom de Nota, Bom de Dança” realizaram atividades acerca da desigualdade social vivida no Brasil. Com a proposta de criar o melhor desenho sobre a greve dos caminhoneiros, alguns grupos receberam mais recursos e outros menos para efetuar o exercício.

Na atividade que ocorreu na sexta-feira, 25, na EMEFº José Rodini Luiz Profº, os professores prometeram aos alunos que a equipe vencedora receberia uma caixa de chocolate. Foram distribuídos kits de desenho aos grupos, porém com materiais desiguais. Diante das diferenças na execução da atividade, os vencedores foram provocados à reflexão: foi de fato uma competição justa? E como isso se relaciona com o desenvolvimento de nossas crianças e jovens na sociedade atual?

A proposta teve como principal objetivo conscientizar os jovens sobre a desigualdade socioeconômica enfrentada no país. Em sequência, foi contada uma história sobre o “Ubuntu”.

O Ubuntu

É uma ideologia africana que foca nas alianças e relacionamento das pessoas umas com as outras. A palavra vem das línguas dos povos Banto; na África do Sul, pelas línguas Zulu e Xhosa, Ubuntu é tido como um conceito tradicional africano.

Uma tentativa de tradução para a Língua Portuguesa poderia ser “humanidade para com os outros”. Outra tradução poderia ser “a crença no compartilhamento que conecta toda a humanidade”.

Após conhecerem a história de Ubuntu e refletirem sobre a desigualdade social em nossa sociedade competitiva, as crianças decidiram por dividir os chocolates de forma igualitária entre todos.

Sobre o projeto

Uma parceria entre o Instituto Terroá, o Programa Jovem Transformador e a Associação Pró-Esporte e Cultura (APEC), o projeto busca aplicar noções de cidadania, sustentabilidade e empreendedorismo socioambiental, além de potencializar o desenvolvimento socioemocional dos jovens.

Em Ribeirão, as aulas ocorrem na EMEF Profº José Rodini Luiz, às segundas, terças, quartas e quintas-feiras.

O projeto é realizado com recursos de incentivo fiscal da FGA e da Usina Santo Ângelo, via Programa Nacional de Apoio à Cultura (PRONAC), com o objetivo e missão de levar e fomentar a cultura na cidade, em parceria com a educação.